Porque as linhas de pressão constantes divergem com o aumento da entalpia.
Dê uma olhada no diagrama mais à direita. As duas linhas são linhas de pressão constantes, com a linha superior indicando a pressão mais alta e, como você pode ver, elas são divergentes.
1 é o começo do ciclo, portanto à temperatura ambiente
De 1 a 2, aumentamos a temperatura e aumentamos a pressão no compressor. Isso vai custar um pouco de energia, que é entregue pela turbina.
De 2 a 3 aumentamos a temperatura na mesma pressão adicionando energia.
De 3 a 4, diminuímos a temperatura e a pressão na turbina (e usamos parte da energia extraída para acionar a turbina)
De 4 para 1, usamos a energia no fluxo para nos impulsionar e voltamos à temperatura ambiente.
Em princípio, poderíamos também pular a pressão mais alta, e simplesmente ir de 1 a 4 e de volta a 1 (que é apenas aquecer o ar e se impulsionar pelo calor.)
Mas, ao passar para uma pressão mais alta, podemos aproveitar as linhas de pressão divergentes. Isso nos dá um benefício porque a distância 3-4 é maior que 2-1. Isso significa que, se usarmos a turbina para acionar o compressor, ganhamos energia "livre".
Após o comentário da OSUZorba:
Para ilustrar o ponto da 'energia livre', veja a imagem abaixo, aqui duas estações extras são adicionadas a entrada, que não é tão importante por agora, e o bocal. Note que as distâncias verticais do compressor e da turbina são iguais (elas têm que ser, porque uma impulsiona a outra), assim $$ \ begin {alinhados} P_ {comp} = P_ {turb} & \ Rightarrow \ Delta T_ {comp} = \ Delta T_ {turb} \\ & \ Rightarrow (T_3 - T_2) = (T_4 - T_5) \ end {aligned} $$
Mas por causa da natureza divergente das linhas, temos alguma energia extra sobrando. Usamos o bocal para otimizar o fluxo de alta pressão e alta temperatura e extrair a energia "extra".