Um cara está trabalhando no campo e de repente é surpreendido por dois funcionários pedindo seu número de segurança social. Ele tem um motivo (eu esqueci) para não dar. Quando eles partem, o sujeito fica intrigado: não há caminho na vegetação por onde chegaram.
De volta para casa, o casal por onde ele vive diz que ele não pode ficar, a menos que ele forneça o número. (...) Ele decide explorar o entorno: de vez em quando há um vazio à sua frente e então a paisagem se materializa. O cara percebe que vive em uma simulação por computador e consegue entrar em contato com os operadores que apresentam duas alternativas: ele fornece a senha ou a simulação será excluída - tipo de morte.
O cara incendeia a vila. Como todo mundo ajuda a apagá-lo, a carga é muito alta para o computador, de modo que o computador despeja o programa pela rede e, consequentemente, os operadores perdem o controle sobre ele.
No final, um operador diz: "Ele saiu sem deixar um endereço". (Eu li em francês e a frase certamente foi: "Il est parti sans laisser d'adresse".)
A história está situada durante a Guerra Fria e foi escrita antes dos anos 80. Não há anacronismo, mas uma visão muito realista do que hoje imaginamos que os computadores podem fazer.