Eu interpretei essa cena de duas maneiras, embora não tenha certeza se os roteiristas pretendiam a segunda.
- No filme original, Deckard pergunta a Rachael o que ela faria se uma vespa caísse em seu braço. Ela responde imediatamente que ela iria matá-lo; a resposta humana desejada. No novo filme, quando uma abelha pousa no braço de K, ele não mata. K olha para ele fascinado. Isso para mim era a indicação mais clara de que K não era o garoto de Deckard. Rachael é usado como um dispositivo de enredo para confundir "o que é ser humano". Ela era uma replicante que, por todos os direitos, era indistinguível de um humano: ela tinha empatia, memórias e funcionamento de órgãos reprodutivos. Ela basicamente era humana.
Então essa cena me diz que K não é o mesmo que Rachael, e ela não é filha dela. Essa cena acontece no pico do roteiro, onde o público deve acreditar que ele é a criança, prestes a confrontar seu pai, então essa cena é um aceno sutil para o original e uma dica para o audiência que ele não é o garoto.
- As abelhas têm sido usadas como controle de qualidade do ar em aeroportos alemães e foram mostradas para detectar e funcionar como um bio-sensor para certos tipos de radiação. No livro, Do Androids Dream of Electric Sheep, a radiação se move por poeira radioativa, então as abelhas poderiam ser a maneira de Deckard monitorar a qualidade do ar e os níveis de radiação