Por acaso tenho conhecimento pessoal deste caso em particular. Eu também estava naquele avião, sentado a duas fileiras dele. Eu também sou um ex-piloto e naturalmente me interessei muito pelo que aconteceu, então fiz algumas perguntas durante o vôo de volta.
Ele havia trabalhado como mecânico de serviço para esta empresa antes, servindo seus aviões na Islândia. Sua equipe técnica e o piloto deste avião já o conheciam, o que facilitou as coisas.
Ferramentas e peças estavam disponíveis no aeroporto de Alicante, mas nenhum técnico qualificado certificou este tipo de aeronave. O pessoal técnico da companhia aérea contatou seu chefe na Islândia por telefone, que concordou em subcontratá-lo à empresa aérea durante a reparação e pagar-lhe horas extras pelo trabalho. Eles enviaram por fax uma cópia de seus documentos de certificação para Estocolmo para cobrir os regulamentos da EASA que exigem que um profissional certificado faça o reparo.