Essa prática costuma ser chamada de "limpar o mecanismo" e serve a dois propósitos. A mudança temporária de potência tem um efeito positivo na eliminação de potenciais incrustações de velas de ignição, que são suscetíveis a incrustações de chumbo, incrustação de carbono e incrustação de óleo.
O segundo efeito é fornecer feedback ao piloto sobre o status da usina. Se o motor não responder favoravelmente a uma troca de potência de compensação, o piloto é imediatamente alertado sobre isso e pode tomar medidas corretivas, como aumentar a potência e inclinar o motor para queimar ou desalojar depósitos. Alternativamente, se a aproximação é baixa, o piloto está ciente de que há uma questão potencial na usina de energia e pode planejar adequadamente caso haja necessidade de alterar seu caminho.
Esta manobra é a melhor prática em uma aeronave leve movida a pistão durante certas manobras de treinamento, como procedimentos simulados de saída do motor.
Além disso, embora as noções de melhores práticas variem, há um consenso geral de que os escorregas de potência baixa ou inativa aumentados de um minuto ou mais devem ter uma mudança no poder de compensação. Esta mudança de potência pode durar apenas um segundo e, se executada, tem um impacto insignificante no trajeto da aeronave.
Como aeronaves, como helicópteros, tendem a operar em configurações de alta potência em todas as fases de vôo, essa manobra não se aplica, exceto em situações como práticas prolongadas de rotação automática. Além disso, essa manobra tem pouco benefício para aeronaves movidas a turbina e não é indicada para planeios prolongados em aeronaves assim equipadas.
Portanto, limpar o motor tem um efeito preventivo, pois proporciona um momento de energia para alterar as condições da usina, o que poderia levar a uma operação não confiável. Secundariamente, se houver uma degradação no desempenho da usina de energia, ela fornecerá um aviso piloto para que o piloto possa avaliar as opções de maneira circunstancial e agir de acordo.