Qual foi a primeira civilização baseada nos nazistas na ficção científica?

1933: "O tecnocrata robótico" por Nat Schachner apareceu em Wonder Stories , março de 1933 , aparentemente nunca foi reeditado. Eu não tenho uma cópia, então eu vou por Everett F. Bleiler 's review em Ficção Científica: Os Anos de Gernsback , citados abaixo.

In this world of 1954, the Depression still holds sway and the United States is politically shattered intoa welter of political parties: Extreme Communist, Communist, Socialist, Social-Laborite, Middle Class, Patriots, Fascist, Monarchy, Aristocrat, etc. Each of them constitutes a small dictatorship, with absolute leader, private army of storm troopers or strong-arm men, and a policy of ruthlessness. Most troublesome of all is the Nationalist Party headed by Adolph Hiller (whose referent the reader will not need a biographical dictionary to identify). The most palatable is the Reconstructionist movement headed by Corbin, who is a humane, reasonable man who does not see force as his first option. Europe and Asia have all gone either Communist or Fascist.

Corbin has received a summons from the long-disappeared Professor Kalmikoff, and together with his military leader General Wingdale and an attaché visits the scientist's hidden laboratory.

Kalmikoff explains. Since his withdrawal from society he has secretly been working on a supercomputer (my term) for the understanding and prediction of future history. By analyzing twenty variables, including those taken from individuals concerned, the machine will indicate what will happen. In a sense, as the scientist explains, it is a perfected, more sophisticated version of what the earlier Technocrats tried to do in simplistic fashion.

Corbin and Kalmikoff decide on a rash action: Kidnap all the party leaders, bring them to the lab, show them the machine, and let the machine predict the future that each man will create if he attains power. The caper succeeds, with one exception, Hiller is not picked up. But, as the machine is in operation, Hiller appears with his private army and takes over the situation.

The machine has shown disastrous futures for those it has "interviewed," and when Hiller voluntarily enters it, it shows a reign of terror. Hiller thereupon starts to execute everyone, but is interrupted in a grand shoot-out by friendly troops.

Hiller and a couple of the other extremists are killed. The survivors, now somewhat shocked into reason, agree to support Corbin when the machine predicts a favorable future under his leadership.

Eu vejo que já houve algumas boas respostas, mas eu tenho outro candidato para oferecer.

Nos anos 1930, havia uma série de revistas de celulose chamada Operadora # 5 (logo mudou para Secret Service Operator # 5 ). O herói da série era um bravo jovem agente secreto (trabalhando para os EUA), Jimmy Christopher, que era um mestre do disfarce e tinha alguns dispositivos fictícios de alta tecnologia que ele habitualmente carregava em sua pessoa para emergências súbitas. Naquela época, o típico "romance pulp" era uma história independente, com o herói derrotando decisivamente o vilão (ou uma coleção inteira de vilões) até o final do mesmo conto - o final feliz obrigatório, você conhecer.

Mas o Operador # 5 passou por uma longa história que às vezes é chamada de "a Guerra e a Paz das polpas". Escrito por Emile C. Tepperman (embora ele estivesse trabalhando sob o nome da casa da revista de "Curtis Steele", assim como qualquer outra pessoa que tenha escrito histórias sobre o Operador # 5). Esta saga preencheu 13 edições consecutivas da revista, com cerca de 750.000 palavras de prosa quando tudo foi dito e feito, e a coisa toda agora é às vezes chamada de "Invasão Roxa".

Começou com Operador # 5 # 26 (junho de 1936), com a longa história principal intitulada: "Death's Ragged Army". (Houve algumas histórias curtas não relacionadas em torno do assunto.) Esse foi o começo de uma saga de uma guerra imaginária que só foi resolvida no 38 (março de 1938), intitulado: "O Cerco Que Trouxe a Peste Negra".

Eu possuo uma versão de e-book dessa primeira parcela. Começa com uma premissa assustadora: à medida que o capítulo de abertura define o cenário para nós, torna-se evidente que as legiões do "Império Central" já invadiram e facilmente invadiram o canto nordeste dos EUA. (Os estados da Nova Inglaterra e o estado de Nova York, e talvez alguns outros fragmentos da região.) E eles não mostram sinais de parar por lá. Essas legiões de soldados são lideradas por oficiais graduados que costumam ter nomes germânicos - exemplos incluem o "coronel Mainz" e o "Barão Oscar zu Lambrecht".

O Império Central tem armas avançadas que o Operador # 5 reconhece serem muito mais poderosas do que qualquer coisa que o exército dos Estados Unidos possua. Isso inclui um misterioso "Gás Verde" que, podemos garantir, poderia ser usado para esterilizar os EUA inteiros em questão de semanas se o governante do Império Central ("Imperador Maximiliano") fosse tão sanguinário a sentir a necessidade de fazê-lo. Felizmente, ele prefere conquistar o máximo possível da população americana, de modo que eles possam continuar trabalhando duro e contribuindo para a economia de seu império. Mais tarde na série, o Império Central também usará armas germinativas. (E eles quase invadiram os EUA antes que a maré finalmente se voltasse para o Operador # 5 e seus compatriotas enquanto eles lutavam para chegar à vitória.)

Até o final da primeira parcela, Maximilian morreu, mas isso não é uma boa notícia para os americanos. O filho do velho imperador, Rudolph, herdou o controle do Império Central, e ele é conhecido por ser muito mais cruel e sanguinário do que seu pai jamais foi. (Qualquer semelhança entre os nomes "Adolf" e "Rudolph" é, evidentemente, não coincidente.)

Então se você conta "história alternativa de um possível futuro assustador" e "o inimigo usa armas avançadas que não existiam no momento em que a história foi escrita" como sendo sintomas strongs da ficção científica, então isso se qualifica como um tratamento científico-ficcional muito inicial de um grupo militarista que nunca foi chamado de nazistas ou alemães nos textos das histórias, mas que Baseavam-se obviamente no que Adolf Hitler estava fazendo na Europa Central para fazer a Alemanha se tornar mais uma vez uma força militar a ser levada em conta. (E Hitler não era exatamente tímido em compartilhar seu desejo de atrair mais e mais imóveis para sua coleção, embora essas histórias tivessem começado a ser escritas antes de ele ter anexado a Áustria, por exemplo, e antes de declarar guerra qualquer um.)

Um pouco ambíguo, mas o novo Star Maker (1937), de Olaf Stapledon, mostrou uma variedade de mundos alienígenas que estavam todos passando por uma "crise" similar de civilização, com alguns respondendo de maneiras claramente inspiradas por fascistas, e provavelmente por nazistas especificamente. Este artigo tem um bom resumo de como Stapledon descreveu essa "crise", que Stapledon viu como tendo muito a ver com a perda da crença religiosa tradicional em um "Deus do Amor", juntamente com o potencial para uma maior destruição possibilitada pela tecnologia. Em um mundo particular encontrado no começo da história, uma espécie alienígena que o narrador chama de "Outros Homens" é vista como um tipo de crise, e uma das tecnologias que está causando problemas neste mundo é uma espécie de virtual. experiência de realidade que funcionava através da "estimulação direta dos centros cerebrais apropriados", criando experiências que envolviam "toque, paladar, odor e som" (aparentemente sem visão, mas esses alienígenas tinham mais sentidos bem desenvolvidos de aroma e sabor do que audição ou visão). Eles então desenvolveram um sistema pelo qual um ser poderia "se deitar para a vida toda e passar todo o tempo recebendo programas de rádio", seus corpos sendo alimentados e exercitados automaticamente, e uma das reações a esse novo tipo de tecnologia era um movimento político. é especificamente referido como um análogo do fascismo, e a discussão do "ódio racial" provavelmente foi destinada a invocar o nazismo especificamente (desde o fascismo de Mussolini , pelo menos não em seus primeiros anos antes da aliança de guerra com Hitler.

O livro de 1936 Guerra com os Newts por Karel Čapek (que inventou o termo ' robot 'em seu jogo RUR ) poderia ser outro candidato, com os novatos tentando quebrar massas de terra humana para fornecer mais "espaço vital" para si, de uma forma semelhante a Hitler justificando invasões nazistas de outros países em termos do povo alemão que precisa de mais Lebensraum, comumente traduzido como" espaço vital ". O artigo da wikipedia faz referência a algumas fontes que suspeitam que a história foi inspirada, pelo menos em parte, pelo nazismo:

By the early 1930s, the author's country of Czechoslovakia was in a precarious political situation. Čapek became concerned by the developments of National Socialism in Germany and the rise of the Soviet states to the east. He began writing his Apocryphal Tales, short allegorical pieces that picked up on the anxiety felt by many Czechoslovakians at the time. These may have provided the impetus for War with the Newts, which was written over four months in the summer of 1935.[here the wikipedia article references the book Karel Čapek: Life and Work by Ivan Klima]

e também

Darko Suvin has described War with the Newts as "the pioneer of all anti-fascist and anti-militarist SF".[here it references Suvin's entry in the book Twentieth-Century Science-Fiction Writers]

No entanto, este artigo argumenta que o livro a sátira tem um alvo um pouco diferente:

Throughout the book, underneath the stylistic tricks (typeface switches, footnotes, people who speak in newspaper headlines, fake academic articles), the real subject of Čapek’s scorn is modern commerce and capitalism.

E também observa que

the book is broad enough to be open to numerous, and even contradictory, interpretations. (See here [PDF link], where the editor of Penguin’s Central European Classics series, emphasises the equally powerful impression of the Newts representing the Nazis.)

De acordo com o artigo da wikipedia sobre Space Nazis , Edgar Rice Burroughs (famoso por Tarzan) satirizou o Partido Nazista por situando uma facção política fascista chamada " o Zani " no planeta Vênus em sua 1938 série ' Carson de Vênus '.

During our visit with Taman and Jahara we learned many things concerning them and Korva. Following a disastrous war, in which the resources of the nation had been depleted, a strange cult had arisen conceived and led by a common soldier named Mephis. He had usurped all the powers of government, seized Amlot, the capital, and subdued the principal cities of Korva with the exception of Sanara, to which many of the nobility had flocked with their loyal retainers. Mephis had imprisoned Jahara's father, Kord, hereditary jong of Korva, because he would not accede to the demand of the Zanis and rule as a figurehead dominated by Mephis. Recently rumors had reached Sanara that Kord had been assassinated, that Mephis would offer the jongship to some member of the royal family, that he would assume the title himself; but no one really knew anything about it.

Neste caso, Mephis é claramente um substituto para Hitler e os Zanis são basicamente o Partido Nazista em Spaaaaaaace!

Uma menção honrosa deve ser enviada para 'Rocket Ship Galileo' de Robert Heinlein de 1947 como uma das primeiras menções de uma colônia nazista fora da Terra.

As they set up a radio to communicate with the Earth they pick up a local transmission, the sender of which promises to meet them. Instead, their ship is bombed. Fortunately, they are able to hole up undetected in their hut and succeed in ambushing the other ship when it lands, capturing the pilot. They discover that there is a Nazi base on the Moon. They bomb it from their captured ship and land. One survivor is found, revived, and questioned.

Uma possibilidade é E.E. Smith Skylark Three (1930) com o Fenachrone, uma espécie não humana com sua própria civilização planetária que se considera "super-homem" e planeja exterminar todas as espécies inferiores na galáxia.