O 'Google-glass' nas imagens da tela é ainda outro desvio para fazer você acreditar que o Magnussen está utilizando essa tecnologia.
As telas de texto na tela revelam ser nada mais do que a própria maneira de Magnussen de interagir com seu "palácio mental", um dispositivo visual para explicar que ele está explorando suas memórias categoricamente armazenadas para obter informações.
Sherlock faz a mesma coisa, mas a interface se manifesta em um estilo diferente.
Se o próprio Sherlock for capaz da técnica do palácio mental, não há razão para suspeitar que outros não são capazes disso.
O episódio foi em grande parte sobre a subestimação, tanto de Magnussen quanto de Mary.
A falta de "arquivos" e "evidências" tangíveis de Magnussen é sua maior proteção. Na época da investigação de Leveson, foi revelado que a evidência concreta é a coisa mais contundente de possuir, e pode facilmente sair pela culatra contra o seu possuidor.
O personagem de Magnussen era, sem dúvida, um comentário sobre isso, e neste caso seu dispositivo do Juízo Final não era nada além de sua memória eidética.