Em Star Trek (TNG), “arte original” significa alguma coisa?

Um objeto replicado pode ser distinguido de um objeto "orgânico" original em um nível micro-molecular. É lógico que a falsificação de arte é quase impossível a menos que o "original" fosse um objeto replicado em primeiro lugar.

Do Manual técnico da TNG :

As with all transporter-based replication systems, the food replicators operate at molecular resolution. Because of this, there are significant numbers of single-bit errors in the resulting replicated materials. These errors are not nutritionally significant (although some individuals do claim to be able to taste differences in certain dishes), but certain types of Altarian spices have shown a tendency to become mildly toxic when replicated, so their use is avoided in replicated dishes.

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Because of the massive amount of computer memory required to store even the simplest object, it is impossible to record each molecule individually. Instead, extensive data compression and averaging techniques are used. Such techniques reduce memory storage required for molecular patterns by factors approaching 2.7 x 10⁹. The resulting single-bit inaccuracies do not significantly impact the quality of most reproduced objects, but preclude the use of replicator technology to re-create living objects. Single-bit molecular errors could have severely detrimental effects on living DNA molecules and neural activity. Cumulative effects have been shown to closely resemble radiation-induced damage.

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Another example of replicator limits is the single-bit DNA errors that led Data and Beverly to suspect Romulan trickery in the episode "Data's Day."

Para replicar no nível quântico (por exemplo, sem erros), você precisaria acessar o original. Você poderia então movê-lo de um lugar para outro usando o replicador (basicamente usando-os como um transportador glorificado), mas você não poderia criar uma duplicata verdadeiramente idêntica, exceto pelo tipo de acidente bizarro que vemos no TNG: Second Chances. / p>     

No episódio "The Most Toys", da TNG, Kivas Fajo finge a morte do Comandante Data para adquirir Sub-repticiamente Data para sua coleção de arte. Enquanto explica a situação de Data para ele, Fajo orgulhosamente descreve várias peças de sua coleção, todas elas artefatos originais, pelo menos de acordo com Fajo. Entre eles, o primeiro Basotile já criado, um vaso do falecido Mark Off-Zel, o quadro de Salvador Dali "A Persistência da Memória" e um cartão de baseball Roger Maris. Acontece que Fajo havia roubado todos esses itens.

Parece improvável que Fajo tenha se arriscado a aprisionar todos estes itens se cópias replicadas tivessem valor similar.

Pode haver algumas inconsistências no cânon da TNG.

Riker foi duplicado devido a um acidente de transportador (Second Chances). É preciso supor que a reprodução fiel pelo transportador é essencial para sua função, de modo que o transportador parece ter a capacidade de fazer cópias indistinguíveis - não simplesmente desconstruindo o sujeito no ponto A e reconstituindo no ponto B.

Parece que muitas vezes os itens replicados (especialmente comida e bebida) são apenas aproximações do "artigo original". Isso sugeriria que os replicadores não se destinam a fazer cópias precisas das coisas, mas sim a substituir estoques de artigos "genuínos" e produzir itens de commodities em uma base econômica. Também surge frequentemente que replicadores e transportadores são parentes tecnológicos (como são os holodecks, aparentemente).

Se você colocar tudo isso junto, parece que talvez um replicador de alta fidelidade seria possível - de tal forma que uma cópia poderia ser indistinguível de um original que tenha viajado através de um transportador. Tal dispositivo seria essencialmente um transportador que não desconstrói o original, ou constrói uma ou mais cópias simultaneamente com o original. Pode-se imaginar que, em comparação com os replicadores comuns, esse dispositivo pode ser mais caro para construir e operar, mas certamente não é impossível.

Para o colecionador Kevas Fajo (A maioria dos brinquedos), a existência de tal dispositivo poderia ser um problema - a menos que ele adquirisse seus artefatos antes que alguém pensasse ou tivesse a oportunidade de fazer réplicas "perfeitas" deles.

Por outro lado, pode-se sair do universo e considerar que, ao perseguir algumas de suas ideias, os escritores do programa tiveram que ignorar as inconsistências que estavam criando.

Existem muitas obras de arte que poderiam ser reproduzidas quase tão boas quanto as originais de hoje. Então, por que devemos valorizar os originais, seja a primeira edição dos quadrinhos do Superman ou as canetas vintage?

• Valor sentimental. O relógio do meu avô não é nada especial, há milhares como ele, mas apenas um pertencia ao meu avô. Então é valioso para minha família.
• Valor histórico. Quando o dono de um artefato entra nos livros de história ou, pelo menos, na cultura popular, pessoas não relacionadas também podem querer possuir momorabilia. Há apenas uma oferta limitada do material real, então as leis de oferta e demanda indicam que o preço sobe.

Disseram-nos que a Federação não tem dinheiro e que a tecnologia replicadora resolveu as dificuldades econômicas. Então, o que os cidadãos da Federação podem usar para impressionar uns aos outros? Material não replicado - como o gumbo de Joseph Sisko ou a antiga edição de Shakespeare de Picard.

O fato de um replicador poder fazer uma cópia "perfeita" só importa se você tem medo de que o negociante de arte seja um trapaceiro.