Eu descobri que tentar manter um equilíbrio exato era simplesmente impossível. Como você disse, isso acaba sendo ridículo: se eu ajudar uma pessoa idosa a atravessar a rua, tenho que roubar sua bolsa logo depois disso?
Assim, depois de muito tempo tentando interpretar esse tipo de personagem, percebi que a parte importante não era manter um equilíbrio hipotético (o que pode nem existir em primeiro lugar), mas evitar extremos.
Por exemplo:
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Você não quer que os demônios do mal erradiquem os bons. Mas você não quer que os bons rapazes erradiquem os demônios do mal.
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A guerra total é ruim. Paz mundial também.
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A civilização que leva ao extermínio da natureza é ruim. Mas a natureza destruindo esmagadoramente a civilização também é ruim.
Ele acaba sendo mais divertido de jogar, já que você não precisa se preocupar com nenhuma ação, apenas com o esquema geral das coisas.
E eu acredito que está mais próximo do conceito pretendido, pois certificando-se de que ambos os lados da moeda sempre existam, você está realmente trabalhando para o Balance.
(isso também faz você desenvolver uma "Mente Neutra", o que é sempre uma coisa boa)