Eru é de longe a entidade mais poderosa do legendarium

Por quê? Bem (todas as citações são do Silmarillion) ...

Eru criou o Ainur

There was Eru, the One, who in Arda is called Ilúvatar; and he made first the Ainur, the Holy Ones, that were the offspring of his thought, and they were with him before aught else was made.

O plano para o mundo inteiro era conhecido apenas por Eru

And he spoke to them, propounding to them themes of music; and they sang before him, and he was glad. But for a long while they sang only each alone, or but few together, while the rest hearkened; for each comprehended only that part of the mind of Ilúvatar from which he came, and in the understanding of their brethren they grew understanding, and increased in unison and harmony.

Morgoth, o maior dos Valar, tentou corromper os planos de Eru e falhou

The other had now achieved a unity of its own; but it was loud, and vain, and endlessly repeated; and it had little harmony, but rather a clamorous unison as of many trumpets braying upon a few notes. And it essayed to drown the other music by the violence of its voice, but it seemed that its most triumphant notes were taken by the other and woven into its own solemn pattern.

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And thou, Melkor, shalt see that no theme may be played that hath not its uttermost source in me, nor can any alter the music in my despite. For he that attempteth this shall prove but mine instrument in the devising of things more wonderful, which he himself hath not imagined.'

Somente Eru poderia criar o ser do nada

To Melkor among the Ainur had been given the greatest gifts of power and knowledge, and he had a share in all the gifts of his brethren. He had gone often alone into the void places seeking the Imperishable Flame; for desire grew hot within him to bring into Being things of his own, and it seemed to him that Ilúvatar took no thought for the Void, and he was impatient of its emptiness. Yet he found not the Fire, for it is with Ilúvatar. But being alone he had begun to conceive thoughts of his own unlike those of his brethren.

Somente Eru poderia conceder autonomia e consciência

And the voice of Ilúvatar said to him: 'Why hast thou done this? Why dost thou attempt a thing which thou knowest is beyond thy power and thy authority? For thou hast from me as a gift thy own being only, and no more; and therefore the creatures of thy hand and mind can live only by that being, moving when thou thinkest to move them, and if thy thought be elsewhere, standing idle. Is that thy desire?'

Sauron era maior?

Pense O Senhor dos Anéis dentro do escopo da teologia católica. Não como alegoria - Tolkien detestava alegoria - mas como uma simples declaração das crenças de seu autor. Iluvatar é Deus, Morgoth é Lúcifer. Sauron é um poderoso arquidemonista subserviente de Lúcifer. A pergunta quase responde a si mesma, não é?

Em termos de Tolkien, Sauron era de uma ordem menor de Ainur, o Maiar. Morgoth era um Vala, e nem ele possuía a Chama Secreta.

Talvez precisemos de mais provas diretas? Era uma vez Sauron procurou transformar os númenorianos na adoração de Morgoth, o Grande Inimigo (dica: equiparar inimigo a "adversário" e depois tentar traduzir para o hebraico):

Thereafter the fire and smoke went up without ceasing; for the power of Sauron daily increased, and in that temple, with spilling of blood and torment and great wickedness, men made sacrifice to Melkor that he should release them from Death. And most often from among the Faithful they chose their victims; yet never openly on the charge that they would not worship Melkor, the Giver of Freedom, rather was cause sought against them that they hated the King and were his rebels, or that they plotted against their kin, devising lies and poisons. These charges were for the most part false; yet those were bitter days, and hate brings forth hate.

Ilúvatar não estava obviamente presente no mundo, o que facilitou a adoração de Melkor ou Sauron. Mas a autoridade sobre o mundo certamente ainda era dele.

Then Manwë upon the Mountain called upon Ilúvatar, and for that time the Valar laid down their government of Arda. But Ilúvatar showed forth his power, and he changed the fashion of the world; and a great chasm opened in the sea between Númenor and the Deathless Lands, and the waters flowed down into it, and the noise and smoke of the cataracts went up to heaven, and the world was shaken. And all the fleets of the Númenóreans were drawn down into the abyss, and they were drowned and swallowed up for ever. But Ar-Pharazôn the King and the mortal warriors that had set foot upon the land of Aman were buried under falling hills: there it is said that they lie imprisoned in the Caves of the Forgotten, until the Last Battle and the Day of Doom.

But the land of Aman and Eressëa of the Eldar were taken away and removed beyond the reach of Men for ever. And Andor, the Land of Gift, Númenor of the Kings, Elenna of the Star of Eärendil, was utterly destroyed. For it was nigh to the east of the great rift, and its foundations were overturned, and it fell and went down into darkness, and is no more. And there is not now upon Earth any place abiding where the memory of a time without evil is preserved. For Ilúvatar cast back the Great Seas west of Middle-earth, and the Empty Lands east of it, and new lands and new seas were made; and the world was diminished, for Valinor and Eressëa were taken from it into the realm of hidden things.

In an hour unlooked for by Men this doom befell, on the nine and thirtieth day since the passing of the fleets. Then suddenly fire burst from the Meneltarma, and there came a mighty wind and a tumult of the earth, and the sky reeled, and the hills slid, and Númenor went down into the sea, with all its children and its wives and its maidens and its ladies proud; and all its gardens and its bells and its towers, its tombs and its riches, and its jewels and its webs and its things painted and carven, and its lore: they vanished for ever. And last of all the mounting wave, green and cold and plumed with foam, climbing over the land, took to its bosom Tar-Míriel the Queen, fairer than silver or ivory or pearls. Too late she strove to ascend the steep ways of the Meneltarma to the holy place; for the waters overtook her, and her cry was lost in the roaring of the wind.

O próprio Sauron foi despojado de sua forma física neste cataclismo e fugiu para sua residência posterior de Mordor. Talvez valha a pena notar que, depois disso, embora ele tenha se esforçado para dominar seres humanos, elfos, orcs, anões e geralmente todos, ele parece ter colocado uma ênfase significativamente menor em ser adorado como um deus.

Além de derrubar Sauron sem esforço, o que Eru fez, como indicado nas passagens, foi:

• Destruir Numenor
• Remova lugares inteiros da face de Arda
• Remodelar Arda em um mundo redondo
• Preserve Ar-Pharazôn de morrer até o final dos dias.

Eru, como qualquer divindade criadora suficientemente poderosa, é onipotente e onisciente em relação ao cenário, e Tolkien basicamente sugeriu que ele é Deus, ou ele is Deus, tanto quanto os moradores de Terra-Média estão preocupados. Especificamente:

• Desde que Tolkien pretendia que a Terra Média fosse A Nossa Terra, mas em um período mítico (semelhante a Dreamtime, Tir Na nÓg, etc.), segue-se que Eä é uma versão fictícia de A Nossa Universo

• Tolkien pretendia que Eä fosse nosso todo O universo, como era conhecido pelos astrônomos antigos com mais conhecimento, não apenas composto pelo sistema solar mítico com seus "ares" superiores e inferiores, como era conhecido pelos primeiros seres humanos (que acreditavam que o sol tinha que lutar contra a cobra do submundo a cada dia que passou debaixo da terra)

• No entanto, este é um mito de como a Terra Média funciona no universo. Tolkien reconciliou os dois dizendo que Eru mudou a forma do mundo de plana para redonda - parte da passagem do tempo dos mitos (quando os Valar cantaram o mundo) para o tempo histórico.

• Mas mesmo no Ainulindale (o mito élfico da criação do mundo) Eä contém "vastos espaços" e "fogueiras" e estrelas antigas criadas por Elbereth na primavera do poder de Ainur e outros mundos desconhecidos onde Morgoth estava livre para fazer sua vontade.

• Portanto Eä foi o todo Universo, não um mero universo de bolso ou mundo em uma garrafa, como pode ser governado por uma divindade menor. E tudo foi inventado por Eru (veja abaixo)

• A principal coisa a lembrar sobre Tolkien é que a "mágica" está ligada ao poder espiritual e sujeita à entropia. Tudo era exponencialmente mais poderoso quanto mais você volta no tempo. Portanto, os Valar no início da criação eram inimaginavelmente poderosos - capazes de criar planetas inteiros, dos quais escolheram um, Arda, para habitação.

• Portanto, como Tolkien era católico, o Deus de Eä é o Deus Criador de uma versão alternativa de A Nossa Universo em um tempo alternado (o que Deus não importa, os atributos de Eru são universalistas e, portanto, unitários) pela mesma razão que Allah e Aslan = o Deus católico de acordo com a lógica monoteísta.

• O "poder" dos seres espirituais no legendarium de Tolkien só é potencializado quando é gasto em matéria (sugerido no texto, mas confirmado por Anel de Morgoth, que na verdade fornece uma explicação do tipo midicloriano para a quantidade de "Elemento Morgoth" em ouro usado para fazer o Um Anel). Isso não é matemático, mas qualitativo e relativo a outros seres espirituais - o Vala Ulmo estava "em sintonia" com a água, Manwë estava em sintonia com o ar, etc.

• Está implícito que Eru realmente se abaixou para interferir em um nível tão básico que simplesmente destruiu um continente (Númenor), que os Valar eram capazes de fazer, mas se sentiu constrangido a não assassinar os Filhos de Eru Illuvatar.

• Nos primeiros textos, Tolkien menciona que o poderoso Ainur ficou com Eru nos Salões Atemporais do Vazio (sem outra forma), e que esses salões (onde Gandalf foi quando morreu) são literalmente Atemporais. Esses outros Ainur (incluindo anomalias do Vazio, como Ungoliant) existem literalmente em um reino além do espaço e do tempo, e possivelmente ajudam a defini-lo (a Ungoliant emitiu uma luz que era fisicamente impossível, por exemplo), de modo que seu "poder" não pode ser medido .

• A última coisa relevante está no Ainulindale, que explica a teodicéia de Tolkien. Eru não apenas criado todos esses seres e inspirado eles cantam tudo isso em existência (apenas no pensamento),

• Só ele tinha (e ainda tem, cf Anões, Homens e Elfos) o poder de dar suas idéias existência física e consciência no caso de criaturas. Este é o significado do termo Fogo Secreto (ou Chama Imperecível)

• Mas espere, tem mais! Eru pressupunha os próprios pensamentos dos Ainur, incluindo os Valar e Morgoth. Eru conhecia os pensamentos secretos mais íntimos dos Valar que criado construiu o mundo uma vez formado e deu a eles todas as suas idéias. Ele sabia Morgoth se rebelaria e, ao fazê-lo, "criaria coisas mais maravilhosas" que os Valar não haviam sonhado em sua concepção original de um mundo perfeito.

• De acordo com a filosofia católica de Tolkien, apenas os humanos (e possivelmente os elfos) realmente têm livre-arbítrio (no sentido de serem capazes de ir além do destino, como Eru o decretou). Os mais poderosos dos Valar, seres essencialmente politeístas, são incapazes de fazer ou pensar em algo que Eru ainda não tenha previsto.

Portanto, "níveis de poder" nem entram nele. Eru criou a própria idéia de poder, como é entendida na Terra Média. Desde que Tolkien se via como um sub-criador, Eru é mais poderoso que o próprio autor!