Por que o irmão de Murph e sua esposa recusaram um médico para o filho em Interstellar?

No início do filme, há o estabelecimento de normas da sociedade, que incluem uma ênfase abrangente sobre a agricultura e não apenas uma desconsideração, mas uma admoestação de intelectualismo e profissões além das profissões. Durante a conferência de pais e professores de Tom, sua aptidão para a agricultura é evidenciada por suas marcas insatisfatórias. Além disso, as gravações enviadas a Cooper afirmam que Tom está adotando a agricultura, que é o padrão para a sociedade naquele momento. Como tal, a aceitação completa de Tom das normas da sociedade inclui uma disposição para repelir a aplicação prática da ciência e da medicina.

    

Eles não fizeram. Eu não entendo como alguém que viu este filme ainda pensa que Lois rejeitou a assistência médica.

Isso aí mesmo. Isso é Lois e seu filho se movendo rapidamente para entrar no jipe, com o médico.

Então, qualquer um que queira argumentar sobre como eles estavam rejeitando a sociedade moderna ou aceitando o destino da poeira está errado. Esse problema foi muito mais simples do que isso.

As cenas tocam mais na rejeição automática de tudo o que Murph traria para a casa. Lois sabe como Tom não vai querer nada ligado a Murph e aos cientistas que foram trazidos para casa.

Esses cientistas haviam tirado o pai deles e provado (até então) que haviam falhado em salvar o planeta. Murph, tendo assumido o manto de uma direção diferente com as mesmas pessoas, só serviu para lembrar Tom do que ele havia perdido e do que ele achava que sua família enfrentava. Qualquer coisa que Murph trouxesse com ela também estaria automaticamente ligada à mesma dor.

Lois sabia disso. Ela queria a ajuda de seu filho, mas ela sabia que seria rejeitada por Tom por causa de Murph. É por isso que ela estava disposta a sair com Murph e o médico. Ela queria que seu filho vivesse, e ela queria ter esperança de que algo pudesse ser feito. Somente se libertando do marido e da sua opressão equivocada ela conseguirá obter essa ajuda.

    

Isso é discutido (a um tamanho razoável) na novelização do filme. Em suma, não fica claro por que ele é avesso à ajuda médica, mas a própria Murph tem algumas teorias; Que seria uma admissão de fracasso pessoal, que ele teria que admitir que a Terra estava condenada, que ele se tornou doutrinado pelas forças anti-ciência vistas no início dos filmes, etc.

Desculpas pelo tamanho da cotação.

“We may have something for that,” Tom said, as he and Coop started to take the dishes into the kitchen. As Coop took Murph’s plate, he began coughing—an awful, deep-chested cough.

The boy must have seen the concern on her face, because he started grinning at her.

“The dust,” he told her. Like it was nothing. As if being sick was just part of it these days, like a stubbed toe or a bloody nose. Normal childhood stuff no one could do a thing about.

Was that how Tom saw things? He might. Otherwise he would have asked her if she could do anything. Even if he didn’t really understand what she did, he knew she had access to science and medicine that most folks didn’t.

“I have a friend who should have a look at his lungs, Lois,” she said, as Tom and Coop went into the kitchen. Lois nodded, and seemed about to say something when Tom came back in with a bottle of whiskey and sat down. Murph frowned briefly, but didn’t say anything. Outside, she saw clouds of dust, rolling across the twilight plain.

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On the drive back, churning across the same battered road she traveled with her father all those years ago, Murph wondered about Lois’s reluctance to discuss the idea of Coop seeing a doctor. Was she afraid Tom would see it as some kind of concession—an admission that he couldn’t provide everything his son needed? Or worse, would it force him to admit—to himself as much as anyone else—that things were getting worse?

But it wasn’t just Coop. It was getting worse for everyone, she knew. More people were getting sick—and staying that way. What had happened to Nelson? It was Tom who didn’t want to talk about that.

Projections showed that respiratory ailments were on the rise both in number of the afflicted and the severity, and dust was only part of the problem. Elevated nitrogen levels were taking their toll on human health, as well—directly and indirectly. In the seas, excessive nitrogen was causing widespread algae blooms and huge pockets of hypoxic waters, especially in shallow environments where reefs had once thrived. That, added to the climatic changes that had shifted major currents, was driving the greatest marine extinction since the Permian period—which was to say in the history of the planet.

Once the seas were dead, or mostly so, it would only be a very brief matter of time before what was left of the terrestrial ecosystem crashed. Life itself wasn’t in danger—bacteria, for instance, would continue to thrive. But an environment capable of supporting human life? That could be numbered in less than a handful of decades. Maybe. If they were lucky.

Not that most people knew any of this. If you listened to the news, things were just about to turn around. “Any day now.” Only she and a relative few others knew the truth. Without plan A, everyone on Earth was going to be dead in a generation. Two, at best.

She had spent all of her adult life dealing with the big end of that, with trying to save the race. But here she was at the other end of things, watching her nephew hack up his lungs. What if Coop, like his brother Jesse, didn’t survive long enough for plan A to begin?

She didn’t have to let that happen, whatever Tom did or didn’t believe. She could do something about it.

    

Eu acho que Tom simplesmente chegou a um ponto em sua vida em que ele acreditava que não havia futuro viável para ele ou sua família. Essencialmente, ele sentiu que seria melhor deixar sua família morrer mais cedo de uma doença do que mais tarde por inanição.