Houve alguma consideração para definir “A Entrevista” em um país fictício?

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Parece que grande parte da controvérsia em torno de "The Interview" poderia ter sido evitada, colocando-a em um país fictício, em vez da verdadeira Coréia do Norte, como fizeram, por exemplo, em "The Dictator". Alguma vez houve a consideração de usar um país fictício em qualquer ponto da produção ou os cineastas sempre se voltaram para a Coréia do Norte? E há alguma informação (ou pelo menos uma especulação bem fundamentada) por que essa possibilidade não foi explorada?

    
por Rijumone 15.01.2015 / 07:41

1 resposta

Não. O filme sempre foi ambientado na Coreia do Norte. Mas originalmente era sobre Kim Jong-Il. Em um Entrevista do New York Times datada de 16/12/2014, Seth Rogen disse:

The idea was around for a long time. The first script was about Kim Jong-il [Mr. Kim’s father]

As ameaças e invasões aconteceram depois que o filme terminou (então não haveria razão para explorar as opções da sua pergunta). Seth tinha isto a dizer sobre tornar Kim Jong-un o vilão:

There was a lot of discussion. But it’s not an edgy position to take. It’s not like, “Well, politically, you’ve got to look at both sides.” He is bad. It’s controversial to him. But to everyone else, it’s fine. To their credit, [Sony] let us do it.

Estou confiante de que posso dizer que Rogan sempre considerou apenas defini-lo na Coréia do Norte, com o ditador da vida real sendo o vilão.

Pode ter havido um pequeno empurrão da Sony, inicialmente. Mas, Rogan & Goldberg foram os cineastas e não a Sony ...

    
15.01.2015 / 12:59