Eu acredito que a resposta é imigração, imigração e imigração (real ou percebida). Pelo menos na Europa, as exigências de vistos e medidas de execução são motivadas principalmente pelo risco de que as pessoas em questão tentem entrar no país e permanecer lá ilegalmente (e, claro, todas as posturas políticas em torno desse risco).
Pode-se argumentar que a imigração é geralmente um ganho líquido para um país (ver seu ponto sobre pessoas talentosas) ou que o risco de imigração ilegal é exagerado ou inteiramente o resultado de uma política excessivamente restritiva em relação à legal <<> / em> imigração, mas nada disso muda a política.
Apenas para fornecer alguns indícios diretos de tudo isso, o seguinte é do preâmbulo do código de visto Schengen:
In accordance with Article 61 of the Treaty, the creation of an area in which persons may move freely should be accompanied by measures with respect to external border controls, asylum and immigration.
[…]
As regards visa policy, the establishment of a ‘common corpus’ of legislation, particularly via the consolidation and development of the acquis (the relevant provisions of the Convention implementing the Schengen Agreement of 14 June 1985 and the Common Consular Instructions, is one of the fundamental components of ‘further development of the common visa policy as part of a multi-layer system aimed at facilitating legitimate travel and tackling illegal immigration through further harmonisation of national legislation and handling practices at local consular missions’, as defined in the Hague Programme: strengthening freedom, security and justice in the European Union.
[…]
It is necessary to set out rules on the transit through international areas of airports in order to combat illegal immigration. Thus nationals from a common list of third countries should be required to hold airport transit visas. Nevertheless, in urgent cases of mass influx of illegal immigrants, Member States should be allowed to impose such a requirement on nationals of third countries other than those listed in the common list. Member States’ individual decisions should be reviewed on an annual basis.
Este é apenas um exemplo, mas é explicitamente sobre imigração. Eu acho que as outras considerações (reciprocidade, passaportes) só fatoram tangencialmente.
Note-se que até agora a UE não tem insistido tão strongmente na reciprocidade, pelo que os cidadãos americanos continuam a beneficiar de visitas sem visto a todo o espaço Schengen, apesar de ainda haver vários países da UE cujos cidadãos não são elegíveis para o Programa de Isenção de Vistos. Da mesma forma, alguns ou todos os cidadãos da UE desfrutam de acesso sem visto (ou visto de chegada) a países como Turquia, Marrocos, Tunísia e a maior parte da América do Sul, portanto a reciprocidade é claramente super enfatizada como explicação.