Eu li este conto em uma antiga antologia de ficção científica que eu verifiquei em uma biblioteca. Está me incomodando que eu não consiga lembrar o autor ou título.
A história é narrada por um nativo americano, possivelmente um homem sábio ou xamã de algum tipo, como se estivesse relacionando a história a alguém, com o ocasional extrato do diário de Shakespeare.
O enredo era que Shakespeare, quando ele era um dramaturgo sem nome, tinha acabado de arrumar em um navio ligado à América. De alguma forma ele acaba com os nativos, onde ele consegue comunicar seu nome agitando uma lança. Ele consegue ensinar aos nativos ingleses, onde o narrador comenta o efeito de como é estranho que o inglês não seja tonal. O narrador também expressa uma aversão supersticiosa a ter seu nome escrito, e tem uma atitude desdenhosa em relação ao conceito de escrever as coisas.
Apesar dessa atitude, Shakespeare consegue escrever e produzir Hamlet. Para seu desgosto, ele acaba tendo que recrutar mulheres para representar as partes femininas. Quando a peça é premiada, os nativos consideram essa peça como uma comédia.
Eu lembro que havia um posfácio do autor sobre a base histórica para isso, terminando com um comentário dirigido a pessoas que acham que as peças de Shakespeare foram escritas por (creio que o texto foi) "o conde de Stratford, a rainha Elizabeth ou Elvis Presley" : "Hah, hah e mais uma vez hah!"
Eu acho que a antologia também continha a história "Even the Queen", onde a medicina aprendeu a parar o ciclo menstrual, e há um movimento chamado "ciclistas" que sentem que esta é uma ferramenta de opressão patriarcal. Depois havia os "Tapetes de Wang", onde as criaturas marinhas de outro modo desinteressantes se transformam em computadores moleculares que simulam a vida no espaço multidimensional da frequência. Ainda outra história possivelmente incluída tinha pessoas enviando clones de si mesmos para explorar a galáxia para que eles pudessem absorver as memórias dos clones em uma espécie de configuração de turismo por proxy.